O Conde de Contar

Depois da recente manifestação dos jovens à rasca, surgiram vários debates e artigos sobre o que fazer com tanta gente descontente.

A inevitável tentativa de associação da malta às cores políticas, era de esperar, mas na minha opinião, não funcionou. Claramente a manifestação não foi feita com esse sentido. Foi exclusivamente uma forma de apresentar, pacificamente, o descontentamento perante tanta confusão, especulação, falta de entendimento, incapacidade e incompetência. 

Em suma, as palavras de ordem rabiscadas nos cartazes empunhados pelos manifestantes mostravam o descontentamento geral da população perante TODAS as forças representadas no parlamento. Quando os partidos não têm capacidade de falar entre si, em proveito daqueles que os lá puseram e para os quais têm uma forte responsabilidade, é porque alguma coisa está mesmo mal.

Trocadilho bem conseguido
Não sei onde isto vai parar, mas acredito que não se avizinham tempos bons. Basta abrir os jornais e ver os títulos alusivos às agências de ratting e juros da divida publica sempre a subir, para concluirmos que o amanhã poderá ser bem diferente.

Segundo algumas personagens o problema poderá ser ainda mais complexo, pois não se conhece com rigor o valor da divida. E este é o ponto onde me insurjo. Não consigo conceber esta realidade. Isto seria idêntico a uma família endividada, não saber quanto deve à mercearia, à padaria ou ao homem dos gelados. Podem pensar que uma família endividada não compra gelados, mas se pensarmos bem, Portugal também comprou 2 submarinos, apesar de termos apenas 800kms de costa e estarmos perante um cenário de crise há vários anos, enfim.
É bem visto
 Deixo a sugestão, organizem-se, façam as contas e contem-nos a verdade. Se por ventura tiverem dificuldades nisso, em vez de ir pedir ajuda ao estrangeiro, chamem mas é o Conde de Contar, que o ar nesta crise há já muito tempo se tornou irrespirável.

Parece-me lógico
 
Abraço de amizade
Fui!


~ 31 março 2011 3 Deixar Comentário

Video Kill The Radio Star

Quando olho para a data da ultima mensagem que publiquei, sinto que algo está diferente no meu blogue. Não era habitual deixar um hiato tão grande entre as mensagens.

A causa desta situação é facilmente entendida. Não se trata apenas de preguiça ou falta de inspiração, o problema chama-se Facebook.

Se é verdade que o Vídeo matou as Estrelas da Rádio (Video Kill The Radio Star) o Facebook matou uma quantidade de outros programas informáticos que utilizávamos para nos pormos a par das novidades dos nossos Cyber-amigos.

O fenómeno Facebook não se deu por mero acaso, a potencialidade da aplicação foi a chave do seu sucesso. Os jogos, o Messanger e o Youtube estão lá. A partilha de fotos, as novidades, com os comentários recheados de mãos fechadas, apenas com o polegar bem levantado, estilo boleia “GOSTO”, também estão presentes e sempre na linha da frente, já para não falar da publicidade e dos grupos criados por que sim ou porque não, aos quais as pessoas de alguma forma nunca ficam indiferentes. Resumidamente o Facebook condensou, com sucesso, um número significativo de programas num só espaço.

Quantos de nós ainda continuam a usar o correio electrónico para enviar resmas de anedotas e apresentação com gatinhos e outras coisas cor-de-rosa? O Cyber-pessoal (não sei se esta palavra existe) felizmente cresceu e já vai filtrando esse lixo ao qual muitas vezes fazíamos “encaminhar” sem qualquer critério e passou a utilizar o Facebook para uma quantidade de tarefas que fazia em diversas outras aplicações. Não significa que também não publiquem “lixo” mas pelo menos as apresentações dos gatinhos cor-de-rosas já não constam! lol

Mas como “Não há Bela sem senão” e apesar de ter resistido durante um longo tempo à criação de uma conta por aquelas bandas, assumo que o Facebook, retirou-me a vontade de escrever textos mais elaborados para o meu blogue e subtraiu-me igualmente a cadência de publicações das mesmas, nem o Velhinho Fernão Veloso escapou (ainda tenho fotos de Bora Bora e Amesterdão para publicar), enfim…

Será o fim anunciado de um produto (blogue) ou será mais uma moda (Facebook) e fase passageira pela qual me passeio no mundo da NET?

Abraço de amizade




~ 28 outubro 2010 4 Deixar Comentário

Up, up, up, and away!

Afinal Portugal sempre ganhou qualquer coisa no Mundial da África do Sul... O Super-herói sul-africano de origem portuguesa, foi eleito o melhor adepto do campeonato do mundo!

Com direito a exibição no ecrã gigante do estádio, durante o intervalo do jogo Espanha-Holanda, o delírio nas bancadas foi generalizado...

(foto@ fifa.com)

Caso para dizer, com este, demos um grande bigode aos adversários! Parabéns pela originalidade.

~ 12 julho 2010 1 Deixar Comentário

Ridículos 22cm

Este campeonato do mundo, o primeiro a realizar-se no continente africano, acabou por nos revelar um campeão do mundo inédito. A Espanha acaba de levantar o troféu e para todos os que acompanharam a competição de uma forma atenta, acredito que consideram justo.

(Pela primeira vez na vida, completei uma caderneta de cromos de futebol)

Apesar de terem eliminado a equipa Lusa, e da quantidade de “inimigos portugueses” que ganharam depois desse fatídico jogo, fico contente por ter escolhido a posição do adepto desportista, passo a explicar…

Nestas coisas do futebol, que não passam de coisas do futebol, sempre foi regra: Clube que ganha ao meu, passa a ser, alvo a abater! Desta vez, e não sei muito bem porque, dei por mim a perceber que esta maneira de ser/estar, não levava a lado nenhum, nem se identificava com o meu carácter. Agora sei que caso estivesse o resto da competição contra “nuestros hermanos” a cólera neste momento estaria a consumir-me. Podem acusar-me escrever sobre o assunto depois de conhecer o resultado final, mas já tinha escrito e dito publicamente que apoiava os espanhóis depois de nos eliminarem.

Optar por olhar o jogo como desportista e ver para além das cores, só trás vantagens. Custa realmente muito aceitar que foram melhores que nós e que o golo que marcaram a Portugal, foi procedido de 22cm de fora-de-jogo. Mas acho que foram estes ridículos 22cm que alteram a minha maneira de ver as coisas. Espanha mereceu ganhar a Portugal e mereceu ganhar a competição. Neste momento sinto-me muito mais satisfeito por partilhar da alegria dos espanhóis, que pensar que poderia estar a deparar-me com a raiva de não suportar o sucesso dos que outrora encarei como inimigos. Nada mais resta dizer a não ser, parabéns Espanha e parabéns a todos os desportistas que vêm o jogo de uma forma justa, sem necessidade de se agarrarem a 22cm para justificar as nossas falhas ou que simplesmente deixam de tomar como inimigos, todos os que nos vencem... 

Abraços e beijinhos de parabéns aos meus amigos do outro lado da fronteira, Victor Casares, Fernando Munõz, Olga Talavera, Vitória Colchero, Alvaro Toro, Oscar Rina, Fabiola Suarez, Maité Sastre e António Galvéz este ultimo ainda está por cá e naturalmente à descendente de espanhóis que tenho cá em casa! lol

~ 11 julho 2010 3 Deixar Comentário

José Saramago

Já foi há cerca de 8 anos, mas ainda  recordo o dia em que José Saramago me deu a conhecer Franz Kafka. Foi na Feira do Livro do ano de 2002.

Nessa tarde de Domingo, apesar de não saber previamente da sua presença na feira, acabei por encontrá-lo no stand da Caminho. Tal como muitos outros, aproveitei a sua presença para possuir na minha colecção de livros, um exemplar seu, devidamente assinado. No meu livro pode-se ler “ Para Andreia e Tiago, cordialmente, José Saramago”.

Junto ao escritor, a maior parte das pessoas apenas sorria e esperava pelo seu exemplar assinado. Eu fui um pouco mais longe e em tom de brincadeira e desafio disse-lhe que, agora o meu problema seria saber qual de nós (eu ou a minha mulher) iríamos ler o livro em primeiro lugar. Inesperadamente ou não, Saramago olhou para nós, sorriu e disse:

 - Lêem à vez, um para o outro!

E porque não? Pensei eu. Não contente com o fim do diálogo e mesmo pressionado pelo resto da fila de pessoas que queriam o bendito livro igualmente autografado, disparei mais uma pergunta. Qual o livro da sua vida? José Saramago olhou para nós e aproveitou a pergunta para fazer uma pausa naquela tarefa que executava já há algum tempo. Acredito que tenha gostado do desafio da pergunta, tal como disse, olhou para nós, pousou a caneta e respondeu:

- Não posso dizer que tenha apenas um livro na minha vida, tenho vários.

Insisti com nova pergunta. Assim sendo, que livro acha que devo comprar, sem me arrepender do dinheiro gasto?

- Conhecem o Kafka? Qualquer dinheiro gasto num livro dele, é bem gasto.

Hoje foi o funeral de José Saramago, fico com pena da sua morte. Fico igualmente com pena de não o  encontrar novamente para agradecer a sugestão Kafka, e dizer-lhe que o dinheiro que gastei nos seus livros, foi igualmente bem gasto.

Mais tarde acabei por descobrir ainda que, à altura da nossa conversa na Feira do Livro, morava numa rua onde o mesmo também já tinha morado. Pequeno mundo este. (Rua Carlos Ribeiro, Penha de França, Lisboa)

Ainda sobre Saramago, quero deixar aqui escrito que foi igualmente graças a ele, que descobri Sortelha, mas isso é outra história…

Dos autores li: América, A Metamorfose, O Castelo (Franz Kafka). A Caverna, O Homem Duplicado, Memorial do Convento, As Pequenas Memórias, As Intermitências da Morte (José Saramago).

Paz à sua alma.

P.S. Apesar de não ser usual, opto por deixar uma fotografia do escritor a sorrir. Espero que gostem, e leiam… (não estou apenas a falar desta mensagem)

~ 20 junho 2010 3 Deixar Comentário

Vitória Alada

Ainda a época ia a meio, já eu dizia cá para mim:

-Este ano as passas vão funcionar!

 Estou a falar da vitória do Benfica no Campeonato Nacional, das passas de uva que como no fim de ano e dos desejos que formulo à medida que vou ouvindo as 12 badaladas. Como benfiquista que sou, há sempre uma passa de uva para o Benfica Campeão! (Lindo, um clássico das passas de fim de ano). Apesar de fazer crença nesta brincadeira, este ano acho que até sem as passas o Benfica ganhava o campeonato.

Não sou um fervoroso adepto (maluquinho da bola) do Benfica. Mas assumo que fico sempre um pouco nervoso durante os jogos. Fico triste quando perdemos e muito contente com as vitórias. O facto do Benfica durante vários anos, nunca ter conseguido encontrar o caminho, fez de mim um adepto fair-play, capaz de reconhecer o valor dos adversários e capaz de dialogar nas conversas sobre futebol. Ganhar é bom, mas saber perder só está ao alcance de alguns. Percebem o que digo certo?

Mas este ano o reconhecer deu lugar ao reconhecimento, o Benfica ganhou bem e encontrou o caminho! A equipa não só chegou em primeiro, como também recuperou a mística e o carisma. Velhos e novos voltaram-se a misturar nas bancadas.

Quando se fala dos principais responsáveis pelo sucesso alcançado, o nome do treinador Jorge Jesus aparece na linha da frente. Parece-me justo. Para mim, a explicação é muito simples, Jorge Jesus é feito da mesma massa dos adeptos e isso foi suficiente para conquistar o 3º Anel. (meio caminho para ser campeão) Além dessa conquista, o super treinador pôs o Benfica a jogar à Benfica, e quando assim é, não há nada a fazer. Mister Jorge Jesus, para mim o maior responsável pelo êxito. Parabéns!

Por ultimo, uma palavra de gratidão também aos jogadores do Benfica, que este ano me presentearam com muitos momentos de alegria. Caso para dizer: - Será que podiam ser campeões sem tanto domínio e sem tantos golos? Podiam, mas não era a mesma coisa… lol

Ficam as páginas do Jornal abola e Record para mais tarde recordar.


Obrigado e Parabéns ao Benfica.


P.S. - O Marselha bem quis fazer a vingança, esperou 20 anos. Mas mesmo com tanto tempo para se preparar, também se vergou.

Allez Benfica!


~ 26 maio 2010 0 Deixar Comentário

Bento XVI

A par da muita gente que fez questão de receber Bento XVI nas ruas da capital, também eu e a minha família (Andreia, Ricardo e Mónica) fizemos questão de o saudar. Escolhemos a Avenida da Liberdade, que apesar dos festejos do domingo passado, estava muito bem limpa. Caso ninguém tenha escrito algo sobre o árduo trabalho dos almeidas e varredores da capital, fica aqui registada a tarefa lavada a cabo, com muita eficácia. Sinceros parabéns. (Calculo que o número de copos de plástico e garrafas de cerveja vazias recolhidas, não tenha sido nada pequeno)

A visita a Portugal do Papa gerou muita expectativa em toda a comunidade cristã e cedo percebemos (sim sou cristão) que a visita iria alterar a forma com que vemos Bento XVI.


Ainda dentro do avião que trazia Bento XVI ao nosso país, o Papa tratou de deixar bem claro a sua posição quanto ao assunto que marca a agenda da Igreja. O que poderia tratar-se de uma incómoda pergunta, veio a revelar-se a melhor maneira de iniciar a visita ao nosso país, ou a peregrinação a Fátima. (Foi assim que o Papa se apresentou, como peregrino de Fátima.)

“A maior perseguição à Igreja" não vem de "inimigos de fora, mas nasce do pecado da Igreja"

“O perdão não substitui a justiça”

Não havia mesmo melhor maneira de iniciar. Muito bom mesmo. Frontal e sem fugir à questão. Fiquei feliz e orgulhoso da sua resposta.

Acredito que muitos de nós tínhamos uma ideia distorcida do Papa, quem sabe até um pouco influenciados por vozes vindas da própria igreja. Ouviram-se muitas notas sobre a postura um pouco dura e rígida de Bento XVI, mas penso que quem está a acompanhar a visita do pai da igreja católica, já não pensa da mesma maneira. Eu pelo menos fui conquistado pelo seu sorriso meigo, afável e ar de satisfação durante as cerimónias e passagens no meio do povo. Cheguei ao ponto de me emocionar à sua passagem na avenida, sim é verdade e não tive vergonha de o escrever.

Quero destacar ainda a frase com a qual o Papa me marcou mais e possivelmente aquela que me leva a interiorizar mais da sua presença.

“Cristo não está a 2000 anos de distância”


Convido-vos também a pensar um pouco sobre a frase, e sobre a presença de Cristo nas nossas vidas.

Quanto a mim, posso partilhar convosco um pouco da minha reflexão, e deixar escrito o que gostava de dizer a Bento XVI. Apenas e só “Jesus é meu amigo e faz parte da minha vida”



A fechar deixo uma mensagem a um peregrino especial que este ano tenho acompanhado de uma forma também ela especial. (A .Porfirio – Força e Coragem!)

Em suma “VIVA O PAPA”


~ 12 maio 2010 1 Deixar Comentário

Paris

Pela primeira, vez senti a tentação de não colocar legendas nas fotografias. Não por se tratar de uma questão de preguiça, mas sim porque a história dos locais visitados, é do conhecimento de todos.

Acreditam que a Torre Eiffel necessita mesmo de uma legenda tipo “ Fotografia da Torre Eiffel”. Pois eu também não. Não obstante, sempre se pode colocar qualquer coisa para os mais distraídos.

Paris é mesmo um local ______ (espaço deixado em branco para colocarem o adjectivo que vos parece mais indicado), e tal como os companheiros de viagem do Fernão Veloso, acredito que todos nós, um dia gostaríamos de admirar a famosa Torre Eiffel ou passear pelos Champs-Élysées. Os que já o fizeram, naturalmente gostariam de o voltar a fazer...

Para quem ainda não teve a possibilidade de visitar a cidade Luz (sabem qual a razão por que assim se chama?) ficam aqui, apesar do atraso, algumas fotografias dos locais por onde o nossos aventureiros e o nosso querido F. Veloso passaram.


Numa das extremidades da Avenida Champs-Élysées, encontra-se o Arco do Triunfo. Com construção iniciada em 1806, este monumento é alusivo à comemoração das vitórias militares de Napoleão Bonaparte.


Esta é a sequência de fotografias que não precisa de legenda… Mas de qualquer maneira fica a informação para quem gosta de curiosidades. A torre possui 324 metros de altura e é o monumento pago, mais visitado em todo o mundo.


Só de pensar até arrepia, que saudades...



Bela Vista não é?... (Planta Radio-concêntrica)


Dada as características do nosso amigo Fernão Veloso (ver mensagem de 29/04/2008) uma fotografia junto ao cabaret Moulin Rouge, seria inevitável. (Fernão Veloso = Bon Vivant).


Este particular edifício é um símbolo emblemático da noite parisiense,  a sua história está ligada à vida boémia da cidade. 

A contrastar como o boémio local, e não muito longe dali, encontra-se a  Basílica do Sagrado Coração (também contemplada na reportagem fotográfica). Pergunta: Sabem qual o monumento português, o qual a sua construção foi visivelmente inspirada no Sacré Coeur de Paris? (Solução no final da mensagem)


F.V. não ficou só pelo Sacré Coeur, visitou também outro local de culto, igualmente importante,uma das catedrais mais antigas de toda a  França, a Catedral de Notre-Dame.
 A sua contrução foi iniciada no ano de 1163 e tem a particularidade de se situar numa ilha, Île de la Cité.


Situada numa ilha, quem diria... e esta hein? (já lá vão uns dias que não ouço esta expressão)

Em Paris não se encontra só o monumento pago, mais visitado em todo o mundo. Lá podemos igualmente encontrar o Museu mais visitado em todo o mundo. Falo naturalmente do Museu do Louvre.


No Museu do Louvre encontra-se uma das maiores mostras de arte e cultura de todo o mundo.
 (Esta cidade é só coisas em grande, bolas).
Entre outras peças pode-se apreciar a Vénus de Milo, a Mona Lisa ou ainda a imponente e brutal Vitória de Samotrácia.


À entrada do museu ergue-se a famosa pirâmide (666 vidros). Se os tentarem contar para confirmar esta minha afirmação, é natural que fiquem de olhos em bico (piada alusiva ao arquitecto Ieoh Ming Pei)


Para uma visita virtual, dêem uma olhadela em: www.louvre.fr 

A oferta de Paris é imensa. A cidade proporciona uma visita a vários lugares de considerável valor. Por certo  percorrer todos os locais de referência e interesse, poderá ser uma tarefa árdua, mas igualmente gratificante.

Caso consigam percorrer todas as "capelinhas" e fiquem a conhecer a cidade de uma ponta a outra, mas mesmo assim, precisem de mais "I need more" sempre podem ir um pouco até à periferia da Capital para ficarem extasiados com Versailles. Já ouviram na expressão "cereja em cima do bolo"? Pois bem, o Château de Versailles, assenta que nem uma luva.

Tal como escrevi no inicio da mensagem...não vale a pena colocar-me a pensar muito e a tentar elaborar textos muito descritivos sobre o local. Quem nunca ouviu falar de Versailles?

Apreciem a fotografia....


Le Château de Versailles 


Vista dos jardins...


Para onde é que estão a olhar?

Por acaso já repararam que o Fernão Veloso também aparece na foto? Não é só o Fernão que tem barba, estátua também a tem...reparam, ou só viram a folha da videira? (lol)

A finalizar a mensagem duas curiosas fotografias e os agradecimentos ao meus, Fernando e Antónia. Além do destino (sou fã) foi notório o cuidado na altura de tirar os retratos. Fernão Veloso de perna cruzada,  a ler o mapa do metro, a castanha a segurar o boneco, tudo muito cuidado... sinceramente gostei. Só me resta dizer: - Longe vai o tempo onde os companheiros de viagem tiravam tímidas fotografias com o Fernão Veloso. Qualquer dia o boneco aparece no decote da Angelina Jolie ou na anca da Beyoncé...lol.
Enquanto isso não acontece, vai-se contentando a olhar o mapa do metro...ou será do Réseau Express Régional?

Hummm?


Obrigado pelas fotografias e por me relembrarem Paris. Só espero que escrevam um comentário bem mais engraçado que a minha mensagem. Mas acreditem, escrever qualquer coisa no fim da semana (6ª feira à noite) com um significado melhor, que uma fotografia com a Torre Eiffel por fundo, não tarefa fácil...

 Merci et au revoir!


Solução: Santuário do Sameiro, Braga






~ 07 maio 2010 1 Deixar Comentário

Pete Steele 1962 – 2010

Pergunta: Quando é que nos apercebemos que estamos a  ficar velhos?

Resposta: Quando os nossos ídolos começam a morrer.


Na altura em que o Dimebag Darrell  morreu, ou melhor na altura em que o mataram, ainda não tinha o blogue e por isso não escrevi nada. Fiquei com pena de não deixar umas linhas escritas em qualquer lado, tal como vi em diversas páginas  pessoais ou em diversos sites.


Desta vez, e como já tenho uma página pessoal, (preferia não o fazer), deixo aqui umas linhas em homenagem não ao guitarrista dos Pantera, mas ao Pete Steele (para os mais distraídos - lider dos Type O Negative). Morreu esta quinta-feira.


Não se trata daquela histeria maluca dos Tokyo Hotel, e para muitos, este gajo não passava de um gadelhudo de 2 metros, habitualmente vestido de preto (às vezes aparecia todo nu - tal como na edição de 1995 da playgirl) de voz muito grave e que cantava juntamente com outros gadelhudos, para gadelhudos. Apesar de tudo isto, a verdade é que gostava mesmo dele... Grande maluco! 

Tenho muita pena que tenha morrido…

Não digo R.I.P. mas sim como se diz por cá, Paz à sua alma.

Deixo aqui um vídeo para o pessoal curtir! (espero que gostem)
Caso não gostem sempre podem ver o 2º video sobre uma fã dos Tokyo Hotel (É para rir, vejam à vontade)






~ 15 abril 2010 0 Deixar Comentário

Capacidade de surpreender

Cada vez que penso em escrever umas linhas para o blogue, mas por alguma razão não o faço, fico sempre com a sensação do surfista frustrado. A onda veio, mas não a apanhei…

A razão principal é mesmo a falta de tempo, mas também, por vezes o assunto sobre o qual pretendo escrever, já não está na agenda do dia…

O ideal era ter mais tempo para as coisas do quotidiano, e um caderno sempre à mão, para apontar palavras, frases ou as ideias que vão aparecendo.

Talvez a pensar nisto, criei no blogue as etiquetas de mensagens. Com a devida rotulagem das mensagens, o seu conteúdo torna-se intemporal e poderá ser lido em qualquer altura, permitindo a quem as lê, uma sensação sempre de tempo presente.

Ontem aconteceu-me, lá no hospital, uma situação bem engraçada que por mais falta de tempo ou caderno, disse cá para mim: 

- Tens de ir já direitinha ao blogue!

Passo a explicar, um pouco antes da hora de almoço, apareceu à entrada do Serviço uma velhinha com uma desorientação a mais e uns dentinhos a menos. (estão a ver a coisa?) Apesar da sua aparência pesada (vestida toda de preto) tinha um ar simpático e dirigiu-se a mim de uma forma educada.

-Ó senhor, sabe como vou lá para baixo para o João?

Naturalmente percebi que estava perdida, e para onde queria ir. Como talvez não fosse pessoa para entender a minha explicação, decidi levantar-me e acompanha-la até ao elevador, carregando inclusive no botão certo para a encaminhar até ao João. (O piso que a senhora queria ir era o -1 (numero negativo) e tinha acabado se sair no piso 1 (numero positivo).

É claro que explicar toda esta coisa dos números positivos ou negativos, a uma Sr.ª de idade avançada, não é tarefa fácil. Por isso, mais vale uma pessoa levantar o rabo da cadeira, dar cerca de 16 passos, (sim fui contá-los) esperar pelo elevador e carregar no bendito botão. Foi o que fiz, mas tal com na história que escrevo, o melhor estava guardado para fim.

Enquanto esperava junto ao elevador, com a velhinha toda vestida de preto e uns dentitos a menos (lembram-se), comecei a sentir o cheiro a…. Pasmem-se, Dolce & Gabbana Light Blue!

Naturalmente pensei que seria alguma senhora que tinha acabado de passar no local e teria deixado o seu rasto (desculpem a expressão). Olhei para um lado e para o outro, mas nada… Até que olhei para a velhinha e pensei… não pode ser? Aproximei-me dela mais um pouco e percebi que afinal o agradável cheiro vinha mesmo dela, fantástico! Sorrir para a senhora e ela, como a agradecer o gesto de me levantar e encaminha-la no elevador, retribuiu igualmente com um sorriso.

O elevador chegou e a velhinha disse-me:

- Muito obrigado senhor!

O prazer foi todo meu… (pensei para mim)

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