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Paris

Pela primeira, vez senti a tentação de não colocar legendas nas fotografias. Não por se tratar de uma questão de preguiça, mas sim porque a história dos locais visitados, é do conhecimento de todos.

Acreditam que a Torre Eiffel necessita mesmo de uma legenda tipo “ Fotografia da Torre Eiffel”. Pois eu também não. Não obstante, sempre se pode colocar qualquer coisa para os mais distraídos.

Paris é mesmo um local ______ (espaço deixado em branco para colocarem o adjectivo que vos parece mais indicado), e tal como os companheiros de viagem do Fernão Veloso, acredito que todos nós, um dia gostaríamos de admirar a famosa Torre Eiffel ou passear pelos Champs-Élysées. Os que já o fizeram, naturalmente gostariam de o voltar a fazer...

Para quem ainda não teve a possibilidade de visitar a cidade Luz (sabem qual a razão por que assim se chama?) ficam aqui, apesar do atraso, algumas fotografias dos locais por onde o nossos aventureiros e o nosso querido F. Veloso passaram.


Numa das extremidades da Avenida Champs-Élysées, encontra-se o Arco do Triunfo. Com construção iniciada em 1806, este monumento é alusivo à comemoração das vitórias militares de Napoleão Bonaparte.


Esta é a sequência de fotografias que não precisa de legenda… Mas de qualquer maneira fica a informação para quem gosta de curiosidades. A torre possui 324 metros de altura e é o monumento pago, mais visitado em todo o mundo.


Só de pensar até arrepia, que saudades...



Bela Vista não é?... (Planta Radio-concêntrica)


Dada as características do nosso amigo Fernão Veloso (ver mensagem de 29/04/2008) uma fotografia junto ao cabaret Moulin Rouge, seria inevitável. (Fernão Veloso = Bon Vivant).


Este particular edifício é um símbolo emblemático da noite parisiense,  a sua história está ligada à vida boémia da cidade. 

A contrastar como o boémio local, e não muito longe dali, encontra-se a  Basílica do Sagrado Coração (também contemplada na reportagem fotográfica). Pergunta: Sabem qual o monumento português, o qual a sua construção foi visivelmente inspirada no Sacré Coeur de Paris? (Solução no final da mensagem)


F.V. não ficou só pelo Sacré Coeur, visitou também outro local de culto, igualmente importante,uma das catedrais mais antigas de toda a  França, a Catedral de Notre-Dame.
 A sua contrução foi iniciada no ano de 1163 e tem a particularidade de se situar numa ilha, Île de la Cité.


Situada numa ilha, quem diria... e esta hein? (já lá vão uns dias que não ouço esta expressão)

Em Paris não se encontra só o monumento pago, mais visitado em todo o mundo. Lá podemos igualmente encontrar o Museu mais visitado em todo o mundo. Falo naturalmente do Museu do Louvre.


No Museu do Louvre encontra-se uma das maiores mostras de arte e cultura de todo o mundo.
 (Esta cidade é só coisas em grande, bolas).
Entre outras peças pode-se apreciar a Vénus de Milo, a Mona Lisa ou ainda a imponente e brutal Vitória de Samotrácia.


À entrada do museu ergue-se a famosa pirâmide (666 vidros). Se os tentarem contar para confirmar esta minha afirmação, é natural que fiquem de olhos em bico (piada alusiva ao arquitecto Ieoh Ming Pei)


Para uma visita virtual, dêem uma olhadela em: www.louvre.fr 

A oferta de Paris é imensa. A cidade proporciona uma visita a vários lugares de considerável valor. Por certo  percorrer todos os locais de referência e interesse, poderá ser uma tarefa árdua, mas igualmente gratificante.

Caso consigam percorrer todas as "capelinhas" e fiquem a conhecer a cidade de uma ponta a outra, mas mesmo assim, precisem de mais "I need more" sempre podem ir um pouco até à periferia da Capital para ficarem extasiados com Versailles. Já ouviram na expressão "cereja em cima do bolo"? Pois bem, o Château de Versailles, assenta que nem uma luva.

Tal como escrevi no inicio da mensagem...não vale a pena colocar-me a pensar muito e a tentar elaborar textos muito descritivos sobre o local. Quem nunca ouviu falar de Versailles?

Apreciem a fotografia....


Le Château de Versailles 


Vista dos jardins...


Para onde é que estão a olhar?

Por acaso já repararam que o Fernão Veloso também aparece na foto? Não é só o Fernão que tem barba, estátua também a tem...reparam, ou só viram a folha da videira? (lol)

A finalizar a mensagem duas curiosas fotografias e os agradecimentos ao meus, Fernando e Antónia. Além do destino (sou fã) foi notório o cuidado na altura de tirar os retratos. Fernão Veloso de perna cruzada,  a ler o mapa do metro, a castanha a segurar o boneco, tudo muito cuidado... sinceramente gostei. Só me resta dizer: - Longe vai o tempo onde os companheiros de viagem tiravam tímidas fotografias com o Fernão Veloso. Qualquer dia o boneco aparece no decote da Angelina Jolie ou na anca da Beyoncé...lol.
Enquanto isso não acontece, vai-se contentando a olhar o mapa do metro...ou será do Réseau Express Régional?

Hummm?


Obrigado pelas fotografias e por me relembrarem Paris. Só espero que escrevam um comentário bem mais engraçado que a minha mensagem. Mas acreditem, escrever qualquer coisa no fim da semana (6ª feira à noite) com um significado melhor, que uma fotografia com a Torre Eiffel por fundo, não tarefa fácil...

 Merci et au revoir!


Solução: Santuário do Sameiro, Braga






~ 07 maio 2010 1 Deixar Comentário

Parque Natural Montesinho

Já foi há cerca de 7 meses, mas sempre que relembro a passagem pelo Parque Natural de Montesinho, a saudade aperta.


É verdade que estar de férias na altura, ajudou à festa. Mas em boa verdade, o Parque Natural de Montesinho é dono de um a paisagem grandiosa e muito serena. Motivo mais que suficiente para nos deixar com ligação àquela zona do país. Castanheiros e Azinheiras com fartura!



Mais uma vez aproveitámos a sugestão do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, e fizemos um percurso de automóvel, desta vez o do Baceiro.


Antes de entrar no parque, a visita à Cidade de Bragança, também não foi esquecida. Além da cidade de Bragança o nosso objectivo passava também por Gimonde, mas isso é outra história… Deixo uma dica “Profiteroles a 1,5€ no Chefe Ruca” LOL

Fica aqui o registo fotográfico do nosso amigo junto ao Castelo de Bragança.


Gostámos do Castelo e do seu Museu Militar, o 2º mais visitado a nível nacional. Mas o melhor foi mesmo o Museu Ibérico da Máscara e Traje, muito valioso. Fica aqui o link do Museu para a visita virtual.



Nice photo!


O Tempo gasto no museu, foi muito bem gasto!


Bonito sorriso!


À esquerda do FV, o Chocaheiro da Bemposta (talvez a máscara que mais gosto)

Uma vez que estávamos na zona norte de Portugal, e teriamos de descer em direcção a Sul, optámos por descer de Bragança em direcção a Podence (Macedo de Cavaleiros) e fizemos a visita à "Casa do Careto".

 
 
A esplanada da Casa do Careto (vai uma jola?) lol


O espaço é igualmente muito bem conseguido. A simpática senhora que toma conta da casa museu, atendeu ao nosso pedido e deixou-nos visitar o local, mesmo fora do horário... (fecha à hora de almoço).

Passámos ainda em Macedo de Cavaleiros (terra dos segadores, nunca faltou o pão naquela terra)  na praia do Azibo e Mirandela. Adorá-mos Mirandela, cidade muito simpática e acolhedora um espaço para passear à noite, mesmo juntinho ao rio tua, muito agradável... As alheiras, também estavam boas, lol


A terminar, deixo apenas a sugestão de visita, (sempre em direcção a Sul)  passar em Vila Nova de Foz Côa, Serra de Bornes e ainda no Douro Vinhateiro. Ahh, o Douro Vinhateiro, que saudades meus amigos...

Se estiverem a ver esta mensagem por estes dias, tenham uma boa Páscoa.

Abraço de amizade para todos

~ 02 abril 2010 1 Deixar Comentário

Janeiro de Cima

Se o ano começa com Janeiro, nada melhor que começar a escrita deste ano com uma mensagem sobre Janeiro. A única questão é que este não é o Janeiro que todos conhecem, mas sim Janeiro de Cima, capital do sossego.
A aldeia de Janeiro de Cima é a terra natal da minha mãe. Local de amigos e familiares, sítio indicado para repouso e destino obrigatório nas minhas férias e escapadelas.



Nas margens do rio Zêzere, encontramos esta pequena freguesia do Concelho do Fundão e do Distrito de Castelo Branco.



A sua fundação data do século XVI ou XVII (não se sabe ao certo) e segundo a lenda, o nome da terra advêm da partilha de terras feita por um homem abastado.



Possuidor de terras em ambas as margens do rio Zêzere, este abastado homem, decidiu reparti-las pelos seus filhos (Januários). A um, deu as terras da margem direita, ao outro, as do lado esquerdo.
A partir desta divisão, nascem as aldeias de Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo.



O tear em cimento junto à Casa das Tecedeiras



Uma das actuais atracções da aldeia é a Casa das Tecedeiras.
Ao passar junto a este local é comum ouvir-se o som produzido pelos teares...



Aqui podemos comprar peças em linho, feitas no local e alguns produtos regionais.
(Critica: Acho que deviam proporcionar uma zona de Internet grátis e uma zona de Chás)
Mais informação em: http://www.pinusverde.pt/casas/pinho/



O Jipe do Manuel, e lá ao fundo, igualmente importante, a igreja velha. Lol.



No largo da igreja antiga, ao fim de tarde, é usual encontrarmos pessoas a jogar ao "Jogo da Finta"



Nos últimos anos, J.C. (gosto desta abreviatura a fazer lembrar Jesus Cristo) tem sofrido alguns melhoramentos, os quais não são alheios a inclusão no projecto " Aldeias do Xisto"



As ruas e as fachadas das casas têm sido recuperadas e a aldeia ganhou uma nova vida.
Uma verdadeira operação de "Lifting"



Mais informações em http://www.aldeiasdoxisto.pt/



Caso queiram visitar a aldeia e queiram pernoitar por lá podem ficar na "Casa de Janeiro".
Mais informações em http://www.casadejaneiro.com/



O xisto e o barro foram a principal matéria-prima na construção das primeiras casas.



As casas com alpendre também são muito comuns.



"Olha lá o emplastro"


Desde que me conheço, gosto de andar pelas ruas de J.C.



Ruas estreitas e irregulares...



mas com um ambiente fantástico...



Eu disse estreitas? O que queria dizer é muuuito estreitas!



Mais um exemplo de uma fachada devidamente recuperada.



Bonita casa em Janeiro de Cima



Já perto da estrada que leva ao rio



"Fernão Veloso e a parede de Xisto"



Uma relação muito próxima, não acham?




O rio Zêzere foi determinante para o desenvolvimento de JC.



 O "Parque Fluvial da Lavandeira" é também um local de passagem obrigatória.




Ao longo dos anos o local tem sido alargado e melhorado. A Junta de Freguesia tem feito um esforço considerável e o conforto alcançado pelos melhoramentos, é notável.
É claro que prefiro o actual parque, mas aquele espaço onde o acesso era feito pelo meio das hortas, depois do ladrar dos cães, (raios partam os cães) deixa algumas saudades.



As tradicionais "Barcas"



Vai uma mergulhaça?



Neste local, actualmente já não se rega milho, só relva...



Zona para as crianças nadarem à vontade



O Açude...



Devido à força do rio, no Inverno, parte do açude é retirado



...vista do outro lado do açude



O rio é de facto um local bonito onde passamos um tempo bem agradável.



Rio Zêzere



A paisagem é sempre o forte neste local.



Hoje em dia já não é assim, mas estas rodas eram presença comum ao longo das margens do rio.



Durante o inverno, esta estrutura também é desmontada. Se a querem ver, tem de ser durante o verão, tal como as aves migratórias... LOL



A roda é movida com a força da água e tem um som particular.



Apesar de ser suspeito, Janeiro de Cima é de facto um local onde se pode usufruir de alguma tranquilidade e comunhão com a natureza. Passam-se lá uns bons dias de férias ou simplesmente um ou dois dias numa escapadela.
A terra tem feito um esforço para se desenvolver e nem que seja só por isso, vale a pena se visitada.
É verdade que no Verão a visita poderá ser mais bem aproveitada mas deixo a questão no ar:

Já alguma vez foram a um bar onde durante o inverno se acende a lareira?

(Se forem a JC procurem "O Passadiço")



JC lá ao fundo, mesmo no vale... (saudades)

Abraço de amizade para todos e feliz ano de 2010 ou não estivéssemos nós em Janeiro.



~ 03 janeiro 2010 13 Deixar Comentário