Diz que é uma espécie de Fernão Veloso

A frase que dá título à mensagem, certamente faz lembrar o famoso programa de Televisão.

Não é a primeira vez que aproveito alguma coisa popular, ou mais ou menos popular, para rotular uma mensagem de uma forma camuflada. Não sei se alguém deu conta, mas o título da mensagem “Há já muito tempo que o ar nesta crise se tornou irrespirável” (Outubro de 2008) também foi inspirado numa ideia previamente concebida por alguém. Neste caso, os Mão Morta.

Esta semana Manoel de Oliveira comemorou 100 anitos, coisa pouca. O realizador, atleta, actor, corredor de automóveis, exemplo de vida, etc, fez questão de assinalar a data a trabalhar. Foi precisamente o título do seu próximo trabalho, que me despertou a atenção. Singularidades de uma rapariga loura. Bolas! Pensei eu… Será que o Homem andou a ler o meu blog e inspirou-se no meu título para o seu filme?

Por momentos a dúvida pairou no ar, mas após uma busca na Internet (desculpem a ignorância mas não sabia) a dúvida desfez-se. O título é de um conto de Eça de Queirós, escrito em 1902… OHHHHH, Sniff…Tudo bem amigos na mesma, pensei.

Assim, este assunto das inspirações e das influências que recebemos para escrever, fotografar, falar, ou simplesmente criar, levou-me a pensar e escrever esta mensagem. Criticas à falta de originalidade a diversas criações, são recorrentes em artigos de opinião ou simplesmente em conversas de circunstância num grupo de amigos ou apreciadores da mesma arte. No caso do meu blog, isso não é bem assim. Aqui, o importante é criar, mesmo que se recorra a ideias já existentes.

Ao fim ao cabo defendo a ideia que andamos muito sempre influenciados por modas e ciclos que se repetem de tempos a tempos. Sempre que criamos algo parecido com aquilo que já existe, apesar do cunho pessoal, apenas damos a etender que conhecemos a matéria, e que certa onda nos influenciou...

Foi precisamente isso que os meus cunhados, Fernando e Antónia fizeram na sua viagem a Roma. Aproveitaram uma ideia existente, e trouxeram de Itália, um contributo para o meu blog. Em forma de fotografia, com carinho, e assentes na lembrança, forçados na impossibilidade de ter o Fernão Veloso consigo, criaram uma espécie de Fernão Veloso.

Para quem os conhece e tenta imaginar a figura que fizeram, para conseguir criar com uma meia e duas caricas o que aparece nesta curiosa e engraçada fotografia, com certeza uma grande gargalhada soltou.


Muito engraçado. Obrigado pela participação para o blog e parabéns pela originalidade da fotografia, mesmo em frente a um monumento tão bonito. ( Secret message: Fernando e Antónia, um dia destes falamos mais um bocadinho de Roma)

A fechar e já que estamos numa de ideias originais ou não, refiro-me ao Manoel de Oliveira e ao facto de ter ido buscar inspiração ao meu blog, para o título para o seu filme, pois não fiquei muito convencido daquela ideia do Eça de Queiróz, porque apesar de ter 100 anos, em 1902 o Sr. Oliveira ainda não tinha nascido....ou não é verdade?... Ah pois é...termino com mais uma ideia original, ou não… ora vejam lá se adivinham onde fui buscar a ideia.

- Há quem diga que tenho os olhos do boneco….e não é que é verdade…

Abraço de amizade para todos e boas criações ou recriações para os comentários à mensagem.

~ 12 dezembro 2008 1 Deixar Comentário

Da mesma caixinha de brinquedos

Depois da mensagem anterior, achei que seria justo dar fama a mais um brinquedo...


~ 20 novembro 2008 2 Deixar Comentário

Fernão Veloso en Suisse.

À porta da gare de Lausanne, encontramos o primeiro registo do nosso amigo Fernão Veloso. É em Lausanne que se encontra a sede do Comité Olímpico Internacional e a fachada principal da gare, não se faz rogar e deixa a respectiva publicidade bem visível, Lausanne Capital Olímpica.

Lausanne foi fundada pelos Romanos no século IV e encontra-se na parte francófona da Suíça, na margem norte do lago Léman. É a capital do cantão Vaud.

À conta da morte, ou melhor à conta de generosidade (acho que fica melhor) de Gabriel de Rumine, filho de uns príncipes russos, a cidade de Lausanne, viu erguer na “place de la Riponne”, o palácio Rumine. Se o donativo de 1.5 milhões de francos, feitos na altura, implicava a construção de um edifício de utilidade pública, esse objectivo foi claramente alcançado. Actualmente, o palácio de Rumine acolhe 5 museus, além da Biblioteca da Universidade de Lousanne.

No palácio de Rumine, podemos apreciar colecções artísticas e científicas, não só da cidade mas também de todo o cantão Vaud.

No ano de 1980, devido à falta de espaço, a Universidade de Lousanne, foi deslocada para outro local.

O Palácio de Rumine é uma construção neo-renascentista. A sua construção iniciou-se no ano de 1896 e foi inaugurado no dia 3 de Novembro de 1902.

Actualmente a promoção é: - Entre por uma porta e encontre, o Museu de Belas-Artes, o Museu de História e Arqueologia, o Museu Monetário, o Museu de Geologia e o Museu de Zoologia. Se mesmo assim não ficar satisfeito, dê uma voltinha na nossa biblioteca.


Quando se ergue uma cidade à beira de um lago, além de proporcionar uma bela vista, permite também apresentar, como cartão-de-visita, a possibilidade de passeios de barco. A Companhia Geral de Navegação no lago Léman, trata do assunto à troca de uns euros.

Estive a investigar e neste momento, a bordo, decorre o “Foundues Festival”. Deve ser no mínimo, interessante. O lago Léman ou lago de Genebra é o segundo maior lago da Europa Ocidental. O primeiro é o lago Lago Balaton, na Húngria.

A aventura continuou e a próxima paragem foi novamente à beira do lago Léman, a famosa cidade de Montreux, mundialmente conhecida pelo seu famoso festival de Jazz acolheu o nosso amigo e as companheiras de viagem, Susana Calhindro e Ana Teresa, esta última, uma repetente nas andanças do Fernão Veloso.

Além do aclamado festival de jazz, e do rótulo de luxuosa estância turística da Riviera Suíça, Montreux está ligada ao facto de Freddie Mercury, líder dos Queen (informação para os mais distraídos) ter escolhido este local para viver os seus últimos meses de vida.

O encanto das belezas naturais, e a tranquilidade do ambiente da região, fez com que o músico aconselhasse estas paragens, a todos aqueles que procurassem paz de espírito. Foi também em Montreux que a banda gravou seu derradeiro álbum, “Made in Heaven”.

Por isso, motivos mais que suficientes para a inauguração (Novembro de 1996) de uma estátua do artista. A partir dessa data, a peregrinação ao local por parte dos fãs da banda, como seria de esperar, é uma regra.

E agora perguntam vocês… Então, onde está a fotografia do Fernão Veloso, junta da estátua do Freddie Mercury?


Explicação: As características de marinheiro gabarola e aventureiro, descritas na mensagem anterior e justificativas para a atribuição do nome à mascote, sobrepuseram-se à importância da fotografia.

Em vez da fotografia ao lado da estátua, temos umas fotografias malandras junto de temas mais importantes aos olhos de um marinheiro malandro e gabarola. Não é propriamente a “Ilha dos Amores” dos Lusíadas, mas o resultado final, decerto, também foi diferente.

Depois das fotografias com flores e afins, este video com música dos Queen,
vem mesmo a calhar.


A fechar a mensagem, deixo os meus sinceros agradecimentos, à Susana e à Ana, por mais uma boleia ao Fernão Veloso. Apesar da fuga para o jardim das estátuas com gajas nuas, acredito que o boneco tenha tido um comportamento calmo e colaborante… Onde é que eu já ouvi esta expressão?
Parabéns pela originalidade das fotografias e Abraço de amizade para todos.

~ 19 novembro 2008 1 Deixar Comentário

Fernão Veloso

Apesar de ter tido várias sugestões para baptizar a mascote do blog, todas elas bastante válidas, acabei por optar pela escolha do nome, Fernão Veloso.

Fernão Veloso foi um marinheiro português, que acompanhou Vasco da Gama, na viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia. Em “Os Lusíadas” é descrito como um homem de fáceis amizades, aventureiro, bom contador de histórias e gabarola. Aparece no célebre episódio da Ilha dos Amores durante a descoberta e perseguição das ninfas e deusas, na qual gritaria: “Senhores, caça estranha é esta”.

O seu nome ficou ligado ao actual rio de Berg (África do Sul) e a uma ampla baía situada entre Moçambique e Melinde (Quénia), a baia de Fernão Veloso.

Sendo esta mascote, um marinheiro, companheiro e viajante, ao qual estão ligadas as características acima descritas, este nome no meu entender, assenta que nem ginjas.

Por isso está decidido, temos Homem!

Abraço de amizade para todos.

~ 16 novembro 2008 2 Deixar Comentário

Rapidinha #1

Obama é o Homem do momento. Está em tudo o que é televisões e capas de jornais, mas não é por isso, que só devemos falar nele.

John Mccain, que tem demonstrado uma grande gentileza e cordialidade após as eleições, chegou ao ponto de conseguir fazer piadas sobre a sua derrota.

Numa recente entrevista no “Jay Leno show” afirmou que depois da derrota tem “…dormido como um bebé…”.

Dorme 2 horas, acorda e chora… Dorme 2 horas, acorda e chora…

No mínimo curioso, este sentido de humor.

Digno de Registo!

~ 12 novembro 2008 0 Deixar Comentário

De perder a cabeça.

O Templo Maia de Kukulcan, (deus pássaro-serpente) o mais grandioso de todos os templos da civilização maia, encontra-se na cidade arqueológica maia de Chichén-Itzá (na beirada do poço do povo Itza).

Construído de modo a que um sacerdote, que falasse do seu topo, fosse facilmente ouvido pelas multidões aglomeradas na sua base, possui curiosas particularidades acústicas e arquitectónicas.

Quem bater as palmas em frente à fachada sul, ouvirá como resposta, vindo do topo do monumento, o som de um pássaro (o quetzal), momentos depois ouvirá o som de uma cobra oriundo do templo dos guerreiros, situado à esquerda de Kukulcan.




Além deste fenómeno acústico, Kukulcan possui ainda outras preciosidades. Cada face do monumento tem 91 degraus, que se ao seu total somarmos o patamar superior, (91X4+1) perfaz o n.º 365. Naturalmente este número leva-nos a inevitável comparação com o actual número de dias num ano comum.

Nos equinócios da Primavera e do Outono, podemos contemplar outro acontecimento igualmente interessante. À medida que o sol se movimenta a sombra dos patamares é projectada numa das escadarias, formando uns triângulos, que por sua vez representam o corpo de uma serpente, que se desloca até à base, onde se encontra esculpida em pedra, a sua cabeça.





Em Março a serpente parece subir (pôr do sol) e em Setembro parece descer (nascer do sol). Durante cerca de 20 minutos de contemplação, todos se questionam sobre o conhecimento necessário para construir tal engenho. Como reagiriam à sua observação, aqueles que há séculos adoravam o templo?


Na continuação da visita à Riviera Maya, o nosso amiguinho “aterra” em Tulum. Uma pequena cidade arqueológica, situada na costa do Mar das Caraíbas, sudeste do México. Foi a única cidade maia junto ao mar, situada numa escarpa, possui uma vista singular.


Tulum tinha como principal actividade, o seu porto de pesca. A espessa muralha protectora que rodeia este sítio, actualmente em ruínas, atribuiu o nome à cidade, uma vez que a palavra maia Tulum, tem como significado, barreira ou parede.

Tulum é o terceiro sítio arqueológico mais visitado no México.



O bonito mar das Caraíbas...



Localizada a uma distância muito curta de Cancún e Playa del Carmen, mesmo no meio da selva profunda, ou matagal se assim o preferirem, descobre-se Cobá. Muitos são os turistas que passaram perto deste local, mas por uma ou outra razão nunca o visitaram. Uma das possíveis causas, será a construção, apenas em 1970, de um acesso melhor à Zona.


Com 42 metros de altura Nohoch Mul, apresenta-se como a principal atracção da cidade.
Cobá teve um importante destaque no comércio da civilização Maia, uma vez que acredita-se que era o entroncamento de cerca de 40 caminhos maias, chegou mesmo a ser rival de Chichen-Itza. Possui um observatório astronómico, uma pequenita “pirâmide”, logo à entrada da zona arqueológica e um campo de jogos para o denominado jogo da bola (talvez o actual futebol). Segundo consta, os jogadores que perdiam o jogo, também perdiam a cabeça, eram decapitados! Aqui não haviam chicotadas psicológicas… acho eu… Será que também cortavam a cabeça ao treinador? E ao preparador físico? E aos dirigentes… Bolas, não quero nem pensar…

OBS. Os Ingleses que me perdoem, mas se os Maias construíram todo um vasto império apoiado em credíveis bases de conhecimento, facilmente inventavam o futebol….


A visita a este local é ideal para os amantes das caminhadas, durante 4Km, é possível encontrar várias ruínas no meio da densa vegetação.


Caso não gostem particularmente de andar a pé, sempre podem alugar uma bicicleta. No caso do nosso amigo, não foi preciso andar a bicicleta, nem muito menos a pé, a simpática Mafalda tratou de tudo e prova disso, são estas bonitas fotos.

Viva México, Viva Mafalda.

Abraço de amizade para todos.

~ 29 outubro 2008 4 Deixar Comentário

Há já muito tempo que nesta crise o ar se tornou irrespirável

Na esperança de não tornar este blog, num blog apenas com fotografias de viagens feitas por um certo bonequinho, que já começa a irritar e a despontar alguma inveja, devido à quantidade de destinos já coleccionados, decidi escrever uma mensagem um pouco mais aborrecida, mas talvez também com um pouco mais de conteúdo.

A conhecida crise, anunciada por alguns profetas da economia, está a fazer estragos por todo o lado. Não e só em Portugal que se estão a sentir os efeitos deste acontecimento, no resto da Europa e Estados Unidos da América, também se sofrem ondas de choque.

Foi precisamente nos E.U.A que o efeito dominó começou, (se encontrasse o tipo que empurrou a primeira peça, espetava-lhe, no mínimo, dois tabefes), Subprime! Dizem eles… Enfim… à conta disso anda quase tudo endividado até ao pescoço. Deveria ser mesmo assim? Deveriam os Americanos e as suas acções influenciar tanto os acontecimentos na Europa?

Acho que está mais na altura da U.E. (Unidade na Diversidade, é o nosso lema) fazer jus ao nome de “Velho Continente” e começar a pensar em soluções que permitam que o nosso barco não se afunde, cada vez que há uma tempestade na América. Não digo voltar as costas ao Tio Sam, mas ficarmos tão dependentes de quem vai ocupar o lugar na Casa Branca, é impensável. Por acaso estou muito curioso para saber se a América profunda, ainda é racista, e à conta disso vai deixar Obama em 2º lugar, vamos ver… (4 de Novembro).

Obs. Apesar de muitos acharem Economia um tema maçador, eu não o acho. Gostava da disciplina no Secundário, tinha uma professora fantástica que marcava sempre no 1º dia de aulas os teste, para o dia seguinte aos feriados…não me lembro de todos, mas posso afirmar com 100% de certeza que durante 3 anos consecutivos, fiz teste de Economia no dia 2 de Maio…Nunca havia hipótese de dizer que não havia tempo para estudar. Para mim, o dia do trabalhador, ficará para sempre associado ao estudo.

Continuando… Acredito que este acontecimento, tem levado muita gente a pensar na vida, a fazer contas ao dinheiro gasto indevidamente e sobretudo a meditar sobre o necessário e o supérfluo… Para nos sentirmos bem, é mesmo preciso ter 25 pares de sapatos, um belo LCD na sala e um carro janota estacionado à porta de casa? Pensem bem nisto. Mais uma vez digo, não sou hipócrita ao ponto de afirmar que não gostava de ter uma televisão nova, ou um carro janota, mas também acho que se não pensasse naquilo que escrevo e digo, jamais publicaria uma mensagem, onde afirmo que gosto de gastar alguns dias de férias na Costa da Caparica…A propósito, há dias mostrei a mensagem com as fotografias da costa a uma pessoa amiga, que me perguntou “ Que praia bonita é essa? Senti-me tão bem…

A crise andar ai! (e pá anda ai o Antrax, private joke) mas cá para mim isto é como o nosso Biorritmo… é por ondas... Agora a maré está cheia, mas vai vazar... e isto vai melhorar. Acreditem. Como já perceberam sou um optimista. Além disso, sou também um adepto do intemporal e valioso, Senso Comum, por isso termino com uma sugestão de alterção ao provérbio “O que não nos mata, apenas dos deixa mais fortes”. Cá p'ra mim, durante estes dias, seria melhor dizer “O que não nos mata, apenas nos deixa mais fortes, mas infelizmente também com menos euros…”

Não há-de ser nada. Abraço de amizade para todos.

P.S.- Apesar da crise, a mascote vai dar uma voltinha à Suíça, e acreditem que não falo da Pastelaria.

~ 18 outubro 2008 0 Deixar Comentário

A terra (e as fotografias) prometida (s).

Israel e Jordânia foram os destinos da nossa simpática mascote. Para os mais ansiosos que desejavam umas fotografias de férias de Verão em grande, aqui estão elas…

Para não ser chato e doloroso e ficarem com uma noção do que se passa por aquelas bandas, escrevo de uma forma simples e rápida.

Quando penso em Israel vem-me à ideia duas coisas, religião e guerra. ( Aceito a criticas sobre a forma redutora de ver Israel ).

Sobre a religião, além da passagem, e dos episódios do amigo Jesus Cristo, naquelas paragens, o mais importante a reter é que de acordo com a Bíblia, a terra prometida, é a terra de Israel.

Sobre a guerra, é um pouco mais difícil de escrever… Entre outros incidentes, destaco o ano de 1967 e a Guerra dos Seis Dias.

De um lado, Israel (exigiam o reconhecimento do Estado de Israel) do outro, os Estados Árabes (Jordânia, Egipto, e Síria), apoiados pelos amigos do Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão (não reconhecem o Estado de Israel e tem a ideia de destruir todo o povo judeu).

Resultado: Árabes 18.000 baixas, Israelitas 766 baixas, (sim leram bem não me enganei).

Israel alargou as suas fronteiras e conquistou a cidade de Jerusalém (há mais de 3000 anos que os judeus a tinham perdido, por isso uma conquista de extrema importância). Como os Estados Árabes levaram uma grande tareia, amuaram e resolveram continuar com a mesma atitude em relação a Israel.

Pormenor: 350.000 refugiados.

Entretanto, os Estados Árabes foram fazer queixinhas à Nações Unidas, que por sua vez, ordenaram a retirada de Israel dos territórios ocupados e a resolução do problema dos refugiados. Israel manda toda a gente passear, acabando por acolher cerca de 1300 refugiados, após colocarem um cartaz a dizer: Ou os Estados Árabes reconhecem o Estado de Israel ou então nada há nada para ninguém!

O resto já vocês sabem, avanços e recuos em processos de paz, bombas, mísseis e explosões com fartura, Faixa de Gaza, Colonatos Judeus, Yitzhak Rabin, Yasser Arafat, Ariel Sharon, OLP e Mossad tudo à mistura…enfim, tudo por território e reconhecimento de identidade. Faz-me lembrar aquela dos Sepultura " War for territory".


O muro das Lamentações



À entrada da Cesareia Palestina. Antiga cidade e porto marítimo, situado(a) entre Tel Aviv e Haifa, mandada construir por Herodes, cerca do ano 25 - 13 A.C.


Jesusalém 42º à sombra...



Em direcção ao túmulo de Jesus Cristo, segundo a Religião Envangelista...e segundo a seta :-)


"Não está aqui, pois ressuscitou" (Mt 28,6)


Nazaré Y.M.C.A. (The Young Men's Christian Association). Além da imediata associação das iniciais, à musica dos Village People, que até deu processo em tribunal, as inscrições baseiam-se em, ( I.Sam 2,26) "Entretanto, o menino Samuel ia crescendo, e era agradável tanto ao Senhor como aos homens".



Em relação à Jordânia, Petra, o melhor é apenas dizer que conhecemos o cenário, não só pela mais recente eleição nas novas maravilhas do Mundo, mas também através do filme do amigo Indiana Jones…ou Indiana Jáos (como diz o meu filho).



Pequenito, mas está lá!


El Khazneh, para os amigos "A Câmara do Tesouro"


Tal como eu, espero que também tenham gostado muito das fotografias. Fiquem atentos, pois o pequenito não pára! ( próxima estação Riviera Maya - Mexico, olé! )

Por último, os meus sinceros agradecimentos...Vera e Susana... Thank you very nice!
Ou melhor Shalom.

Abraço de amizade para todos.

Ps. Hoje foi dia de greve, não comi pasteis de nata, mas comi um valente pastel de Tentúgal!



~ 30 setembro 2008 3 Deixar Comentário

Adivinhem...

Para além do cheiro a terra molhada que surge com as primeiras chuvas de Outono, aquilo que mais desejo (fora aquelas coisas da Paz, Saúde, Sorte, Alegria, etc.) é que a data que aparece na fotografia chegue depressinha…além de ser o aniversário da minha mãe, nesse dia…


~ 04 setembro 2008 1 Deixar Comentário

5 Nogats, 1€

Já estou de Férias, começaram esta semana.

Felizmente ainda consigo tirar férias na altura que mais gosto, a única coisa que não consigo é ter os 3 meses que tinha quando andava na escola, mas isso acho que hoje em dia ninguém consegue. Só de lembrar até arrepia…

O que faço sempre questão de fazer nas férias, tal como na altura em que andava na escola, é ir à praia, para o meu sitio de eleição, a Costa de Caparica (já é cidade). Desde que me lembro sempre fui para a costa com os meus pais e irmã. Nesse tempo, sabia muito bem, especialmente porque apenas carregava a bola que gostava de jogar, pedia as sandes à minha mãe, dava grandes mergulhos e dormia na viagem de regresso a casa…era um Lorde!



Mais tarde, continuei sempre a frequentar a Caparica, aos fins-de-semana com os meus pais, e durante a semana com o pessoal lá da rua. Apanhava-mos a camioneta e lá íamos todos, grandes aventuras.

Hoje em dia, é um pouco diferente, sou eu quem carrega as toalhas, faz as sandes e conduz o carro. Tenho ido com os pequenotes, e com a minha sogra. Sim leram bem, …“com a minha sogra”… eu gosto, dou-me bem com ela e além disso, foi Miss Figueira da Foz! Quantas pessoas podem dizer que já foram à praia com uma miss? Como se não fosse o suficiente, faz sempre questão de pagar os gelados.

O que gosto mais na Costa é o espaço, o areal é de perder de vista. A praia da Mata, actualmente a que frequento, tem Bandeira Azul. Como é pertinho de Lisboa, chego lá num instante e como é Agosto, não se paga a ponte. Quando me deito naquela areia e fecho os olhos, não consigo perceber porque o Algarve é tão caro, ou como há gente que gasta uma pipa de massa a atravessar o atlântico para chegar ao Brasil p.ex. e tal como eu, na Caparica, apenas ficam de papo para o ar...As praias da costa não devem ser inferiores às do Brasil... e o Sol é igual, cá e lá...não é verdade? As únicas coisas que não são iguais, são certamente: além do pôr do sol, o homem que vende nogats na praia (5 nogats a 1€), a temperatura da água (mais fria com certeza, mas eu como sou um gajo rijo, não me importo, ou os meus pais não fossem da Beira Baixa) ou por último, os tractores dos pescadores que passam ao final da tarde, para levantarem as redes (também vendem na praia, 25 sardinhas 5€, bem conversado são 27 por 5€). Não posso também ser hipocrita e dizer que não gostava de ir ao Brasil, claro que gostava, mas sempre me habituei a gostar daquilo que tenho, e daquilo que posso ter e acima de tudo valorizar o que é nosso. Deixem-me só acrescentar uma coisinha....Já olharam bem para Lisboa quando se entra pela ponte 25 de Abril, na altura do luscofusco! (se não sabem a que altura me refiro, vejam uma série dos Gato Fedorento) Desafio-vos a dizerem-me algum sitio no mundo onde seja tão bonito entar numa cidade...


A terminar, acrescento apenas que por muita pena minha, e apesar de ter pedidos de várias famílias, a solicitar a publicação de fotografias da mascote, na aldeia de Janeiro de Cima (terra da minha mãe (mais um destino obrigatório nas minhas férias) as mesmas vão ter de ficar para uma próxima oportunidade. A mascote não vai comigo de férias…Com o mês de Agosto, vieram a reboque um considerável nº de pedidos para levarem a mascote nas viagens de férias, mas para não dar preferência a nenhum dos pedidos, optei por leva-la comigo … mas…e há sempre um mas…no meu último dia de trabalho, à hora de almoço, na mesma mesa onde pela 1ª vez falei sobre esta ideia, surgiu uma proposta irrecusável e não pude deixar de pedir à Vera Pacheco, que se fizesse acompanhar da mascote na sua viagem de férias. Apesar de o destino de eleição da Vera, ser NY, essa hipótese está posta de lado, pois o boneco já lá foi… por isso se quiserem deixar nos comentários as vossas apostas sobre qual será o destino da mascote, estão à vontade. Dou um chocolate a que acertar. Atenção: este concurso não é valido para os meninos e meninas que já sabem do destino do boneco. Até lá, e enquanto não forem divulgadas as fotografias do misterioso local, fica a duvida no ar...

Caso também estejam de férias, descansem, divirtam-se e sorriam.

Para todos, um abraço quentinho cheio de amizade, tal como o mês de Agosto…
PS. Perceberam a piada, pipa de massa/ Brasil....Brasil/ Pipa ???

~ 06 agosto 2008 2 Deixar Comentário

E.N.335

A mascote do blog (ainda não baptizada) andou novamente em viagem, desta vez as fotografias foram tiradas na vila de CARAPINHEIRA. A vila fica situada a uns escassos 5Km de Montemor-o-Velho.


Acho que o melhor que posso escrever, são mesmo as histórias sobre a minha simpática amiga, Ana Sousa, e sobre a origem do nome da sua terra.

Tal como eu, (no meu caso, falar sobre o nome da terra da minha mãe) a Ana nunca teve vergonha de dizer o nome da sua terra natal, nunca ouve aquele discurso do:

- De onde és?

- Ah, sou de Montemor-o-Velho e tal…

Nada disso, diz sempre:

- Sou da CARAPINHEIRA!

Assim mesmo é que é! Sem vergonha nenhuma de divulgar as nossas origens!
Sobre o nome desta vila, que deveras, tem um nome original, a proveniência do seu topónimo permanece em mistério…deixo-vos aqui a história mais deliciosa que encontrei, de entre muitas que encontrei.

No início no séc. XVI no lugar do "Casal da Pinheira", morava uma mulher rica chamada Clara Pinheiro. Conhecida pela sua bondade e generosidade, ajudava todos os que precisavam. Assim, a expressão "se precisas de ajuda vai pedir à Clara Pinheira" tornou-se tão popular, que mesmo quando a senhora morreu, continuou a ser utilizada. Com o passar dos anos a expressão evoluiu semanticamente e foneticamente para Carapinheira. Simples e bonito.

É a E.N.335 que nos leva até à Carapinheira. (Apontem no GPS), no entanto se viajam sem esta inovação tecnologia, é muito fácil… Quando começarem a avistar um maravilhoso cenário verde, junto às margens do Rio Mondego, onde muitas cegonhas constroem os seus ninhos...já lá estão perto.

O principal propósito desta mensagem, é dizer aos meus amigos viajantes, que a bendita mascote também pode passear cá dentro (Portugal), ou não fosse eu um adepto do viajar pelo país. Limitar o blog às fotografias tiradas apenas no estrangeiro, seria do meu ponto de vista, uma visão muito redutora desta brincadeira.

Possivelmente a mascote, vai voltar em breve a estas paragens para fotografias na zona de Coimbra, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho e quem sabe até no meio das cegonhas, mas isso fica para uma outra oportunidade, pois desta vez foi de fugida! Além disso acrescento apenas que depois de uma viagem tão forte como a de NY, nada melhor que uma ida à Carapinheira!

Forte abraço de amizade para todos.


~ 17 julho 2008 2 Deixar Comentário

E.U.A. ou U.S.A. - Não importa, o que importa é que já lá foi!

Quando pela primeira vez, pensei na ideia de andarem com uma pequena mascote pelo mundo e fotografarem os locais por onde passassem, nunca pensei ter tanta gente a aderir a esta brincadeira. Aquilo que parecia ser uma conversa banal, à hora de almoço lá no Hospital, acabou por ser uma ideia com adesão. Os meus amigos viajantes, principalmente depois de explicado o sentido e a possibilidade de participarem, colocam de imediato um sorriso na cara, denunciando assim a sua cumplicidade para com o projecto. Fantástico!

A primeira foto foi tirada em Denver, à Porta do Restaurante “Bubba Gump”. Se o boneco correr tanto como a personagem do filme que inspira a decoração e o tema, desta cadeia de restaurantes, então ainda tem muito para palmilhar…. Já agora, alguém tem o filme para me emprestar?

Em relação às próximas fotografias, poderia escrever 1001 textos, e mesmo assim ficariam coisas por escrever. O cenário onde as fotografias foram tiradas, é único. Ele faz parte do nosso “Imaginário Norte-Americano”. O rótulo de “Cidade que não dorme” atribuído a NY, está indiscutivelmente, no meu ponto de vista, representado nas 2 fotografias. Quantas vezes viram aqueles anúncios luminosos ou os táxis amarelos a rolarem em altas horas da madrugada, naqueles filmes de acção, comédia, terror, drama, aventura ou romance? Tantas e tantos são aqueles que nos vêm à memória. Conseguir ver ao vivo, tudo isto, seria quase como se fossemos transportados para dentro da tela do cinema, ou se quiserem ser mais modestos, transportados para dentro daquela televisão velhinha lá de casa, onde assistimos os primeiros filmes. Como seria bom, estalar os dedos e substituirmos o boneco na fotografia. Esse é o espírito desta brincadeira. Ver a fotografia e imaginarmo-nos lá! Hummm como seria bom…

Desde os Ataques do 11 de Setembro de 2001 o termo "Ground zero" deixou de ser apenas usado pelos militares (ponto sobre a superfície da Terra onde ocorre uma explosão) e passou também a ser associado à área destruída do Worl Trade Center. Espero um dia actualizar esta foto com um grande Arranha Céus em fundo.

Mais um retrato, desta vez ao junto à 5Th Avenue, a fazer lembrar a canção “ Where the Streets have no name” pois nome na placa está desfocado, hi hi hi hi...

Por último, a derradeira fotografia. Sacada no Aeroporto de Nova Iorque, marca a despedida e leva os mais atentos a descobrir o responsável por esta brilhante jornada. Os suspensórios já são uma imagem de marca e poucos serão aqueles que têm dúvidas em relação a quem me refiro. Ao colocar esta fotografia, com o boneco e os suspensórios em grande plano, além de ser uma forma sincera de agradecimento, conduz-me à inevitável comparação sobre a capacidade que os suspensórios têm. Mais que as calças, o importante desta vez foi “suportar” a brincadeira.


Abraço de amizade para todos.

~ 01 julho 2008 3 Deixar Comentário