Bento XVI

~ 12 maio 2010
A par da muita gente que fez questão de receber Bento XVI nas ruas da capital, também eu e a minha família (Andreia, Ricardo e Mónica) fizemos questão de o saudar. Escolhemos a Avenida da Liberdade, que apesar dos festejos do domingo passado, estava muito bem limpa. Caso ninguém tenha escrito algo sobre o árduo trabalho dos almeidas e varredores da capital, fica aqui registada a tarefa lavada a cabo, com muita eficácia. Sinceros parabéns. (Calculo que o número de copos de plástico e garrafas de cerveja vazias recolhidas, não tenha sido nada pequeno)

A visita a Portugal do Papa gerou muita expectativa em toda a comunidade cristã e cedo percebemos (sim sou cristão) que a visita iria alterar a forma com que vemos Bento XVI.


Ainda dentro do avião que trazia Bento XVI ao nosso país, o Papa tratou de deixar bem claro a sua posição quanto ao assunto que marca a agenda da Igreja. O que poderia tratar-se de uma incómoda pergunta, veio a revelar-se a melhor maneira de iniciar a visita ao nosso país, ou a peregrinação a Fátima. (Foi assim que o Papa se apresentou, como peregrino de Fátima.)

“A maior perseguição à Igreja" não vem de "inimigos de fora, mas nasce do pecado da Igreja"

“O perdão não substitui a justiça”

Não havia mesmo melhor maneira de iniciar. Muito bom mesmo. Frontal e sem fugir à questão. Fiquei feliz e orgulhoso da sua resposta.

Acredito que muitos de nós tínhamos uma ideia distorcida do Papa, quem sabe até um pouco influenciados por vozes vindas da própria igreja. Ouviram-se muitas notas sobre a postura um pouco dura e rígida de Bento XVI, mas penso que quem está a acompanhar a visita do pai da igreja católica, já não pensa da mesma maneira. Eu pelo menos fui conquistado pelo seu sorriso meigo, afável e ar de satisfação durante as cerimónias e passagens no meio do povo. Cheguei ao ponto de me emocionar à sua passagem na avenida, sim é verdade e não tive vergonha de o escrever.

Quero destacar ainda a frase com a qual o Papa me marcou mais e possivelmente aquela que me leva a interiorizar mais da sua presença.

“Cristo não está a 2000 anos de distância”


Convido-vos também a pensar um pouco sobre a frase, e sobre a presença de Cristo nas nossas vidas.

Quanto a mim, posso partilhar convosco um pouco da minha reflexão, e deixar escrito o que gostava de dizer a Bento XVI. Apenas e só “Jesus é meu amigo e faz parte da minha vida”



A fechar deixo uma mensagem a um peregrino especial que este ano tenho acompanhado de uma forma também ela especial. (A .Porfirio – Força e Coragem!)

Em suma “VIVA O PAPA”

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AGomes disse...

A mim surpreendeu-me. O sorriso e a proximidade que ele teve com toda a gente, enche o coração das pessoas que mais precisam de fé.
Eu gosto mesmo cada vez mais de Bento XVI!