A primeira pérola

JP fugira novamente pela porta fora, desta vez foi trazido por uma enfermeira que trabalhava numa ala dois pisos acima, Após a entrega da “encomenda” e de mais uma reprimenda pedagógica ao “fugitivo”, a descoberta feita, foi o mote para a criação desta pérola, e sem dúvida o mais engraçado. JP trazia consigo um coco…Bonita figura este JP, de pijama mas com um coco na mão!Bolas onde raio foi este homem buscar um coco em pleno hospital?

Decorria o tempo de natal, e o capelão da Unidade de recuperação de Saúde, pessoa de grande estima e de grandes actividades, decidira fazer um presépio singular. A ornamentação deste era feita com frutos secos, pão, plantas e outras ideias inovadoras na criação de um presépio. Coisa bonita! Disseram as pessoas que o viram. Foi precisamente ai que o nosso amigo JP foi buscar o coco.

Será que JP apenas tirou o coco por graça e malandrice ou por outro lado tirou o apetecido fruto por fome? É que além das consecutivas tentativas de fuga do local de convalescença, o homem tinha “bicha-solitária” e quando não se ausentava para a sua usual fuga, era vê-lo junto à copa do Serviço à espera da oportunidade para roubar umas bolachinhas, ou então de volta dos pratos dos outros enfermos a tentar sacar alguma coisa para matar a dita bicha.

~ 05 fevereiro 2009 0 Deixar Comentário

W = Trabalho

Sempre que alguma das histórias, do nosso dia-a-dia de trabalho, nos leva a pensar um pouco mais no assunto, ou nos leva a sorrir e soltar uma valente gargalhada, surge sempre uma vontade inegável de partilhar essa mesma história, com amigos.

O meu local de trabalho é rico em histórias. O volume de trabalho, a quantidade de utentes e o número considerável de profissionais que trabalham no local, são como um adubo para esse fértil do campo de acção.

Por vezes no meio da azáfama, lá digo eu para os meus botões ”…agora aqui na esquina, já só falta o homem das castanhas…” Apesar da aparente confusão, cada colaborador sabe precisamente a sua função, o que torna essa movimentação numa desorganização, organizada.

Certamente que já encontraram colegas que tinham vontade de apontar em livros essas pequenas histórias, ou meramente as calinadas ditas pelos colegas, mas quantas dessas histórias são recordadas facilmente, ou quantas são aquelas que se diluem com o tempo? O que pretendo, é obter inspiração através destes pequenos episódios, para criar alguns contos de ficção, e volto a escrever ficção, para não ferir susceptibilidades, para tentar despertar, através de algumas linhas, sensações que directa ou indirectamente, os intervenientes em histórias semelhantes viveram. A acção decorrerá essencialmente num centro para recuperação de saúde, mas poderá ser alargado o seu universo. A estes escritos vou chamar “Pérolas”. Com o tempo, vou criando pérolas que irei arrumar continuamente, até fazer um longo colar. Quem o vai usar? Qualquer pessoa que leia as histórias…

Abraço de amizade.

É verdade, quase que me esquecia… estou a pensar mudar o nome do blogue (sempre foi um desejo meu arranjar um nome ou frase melhor, mas estava à espera de o encontrar…acho que encontrei)

~ 0 Deixar Comentário

Fraquinha, muito fraquinha esta mensagem

Depois das passas na mão e no charuto, associado ao champanhe na comemoração do novo ano e da barrigada de doces no Natal, acho que já está na altura de publicar mais uma mensagem para o blogue.

É verdade que não me tem faltado ideias para mensagens, mas quando as penso desenvolver por escrito, acabo por achar que talvez não sejam realmente "fortes".

Apesar de ter etiquetas de “Rapidinhas” para aquelas mensagens mais curtas, para primeira mensagem do ano, queria uma coisa com pouco mais de linhas.
Além disso, como o principal destinatário das mensagens sou eu, acabei por não expor por escrito as ideias que me surgem daquilo que vivo e assimilo. Afinal de contas eu sei o que se passa comigo…ou não é verdade? Não preciso de mensagens a dar-me as novidades. (Apesar de ter alguns comentários às mensagens do Fernão Veloso, o principal visitante do meu blogue, ainda continuo a ser eu).

Temas não têm faltado, vejamos: O Blogue fez um ano, cheguei à casa dos 30, passei a usar óculos, pela primeira vez troquei uma mensagem de correio electrónico com o autor dum livro que li, ((José Rodrigues dos Santos) e tive resposta), o Natal passou e o fim de ano também, fui promovido no Hospital, a taxa Euribor desceu, blá, blá, blá… Razões para escrever, não têm faltado. Mas confesso…tenho andado um pouco preguiçoso.

Mas hoje depois de ouvir o 1º Ministro na TV, achei por bem reter o mais importante (para mim) da conversa na Televisão. Não podemos ficar parados, temos de agir… e assim como por magia, dei um salto da cadeira, fui buscar o leitor de MP3, pus aquela música especial para me dar força, enquanto arrumo a cozinha (truque que tenho para quando estou cansado, tornar a lida doméstica menos maçadora) e arrumei tudo rápido. Depois disse ainda para mim:
E ainda vou escrever uma mensagem para o blogue, assim foi.
Apesar de não ser propriamente uma mensagem com grande conteúdo, acabei por fazer, de uma forma rápida, uma síntese de todos os acontecimentos mais importantes nestas últimas semanas… Já está o UP DATE feito!

Resta apenas desejar a todos um bom ano de 2009, (tinha pensado fazer um trocadinho com o ano e a prova dos 9, mas não saiu) e desejar, especialmente, hoje 5 de Janeiro de 2009, o dia em que saiu em Circular Informativa, lá no Hospital, a minha progressão, os mais sinceros parabéns ao meu avô que completa hoje 81 anos. Coincidência? Não sei.
Parabéns avô!

A fechar, fica a promessa de para o ano, além de desejar as boas festas em tempo devido, coloco ainda uma receita de Arroz Doce. Será que assim fico redimido desta ausência de mensagens?

Deixem-me fazer apenas mais uma perguntinha. Guardaram uma passa para o Benfica Campeão? Estamos mesmo a precisar...( meu comandante, queria uma televisão onde desse o Benfica sempre a ganhar, sempre a ganhar) ...pronto já falei de futebol no meu blogue...
Se o Benfica for mesmo campeão? Não vão escrever sobre isso nos vossos blogues. Uhm? Uhm? :-)

Abraço de amizade para todos e bom ano 2009.

Ah é verdade, quase que esquecia, o primeiro ministro disse que o ano iria ser bom para aqueles que tem emprego....combustiveis mais baratos, descida na Euribor, etc, etc, etc... e ou outros?








~ 05 janeiro 2009 2 Deixar Comentário

Diz que é uma espécie de Fernão Veloso

A frase que dá título à mensagem, certamente faz lembrar o famoso programa de Televisão.

Não é a primeira vez que aproveito alguma coisa popular, ou mais ou menos popular, para rotular uma mensagem de uma forma camuflada. Não sei se alguém deu conta, mas o título da mensagem “Há já muito tempo que o ar nesta crise se tornou irrespirável” (Outubro de 2008) também foi inspirado numa ideia previamente concebida por alguém. Neste caso, os Mão Morta.

Esta semana Manoel de Oliveira comemorou 100 anitos, coisa pouca. O realizador, atleta, actor, corredor de automóveis, exemplo de vida, etc, fez questão de assinalar a data a trabalhar. Foi precisamente o título do seu próximo trabalho, que me despertou a atenção. Singularidades de uma rapariga loura. Bolas! Pensei eu… Será que o Homem andou a ler o meu blog e inspirou-se no meu título para o seu filme?

Por momentos a dúvida pairou no ar, mas após uma busca na Internet (desculpem a ignorância mas não sabia) a dúvida desfez-se. O título é de um conto de Eça de Queirós, escrito em 1902… OHHHHH, Sniff…Tudo bem amigos na mesma, pensei.

Assim, este assunto das inspirações e das influências que recebemos para escrever, fotografar, falar, ou simplesmente criar, levou-me a pensar e escrever esta mensagem. Criticas à falta de originalidade a diversas criações, são recorrentes em artigos de opinião ou simplesmente em conversas de circunstância num grupo de amigos ou apreciadores da mesma arte. No caso do meu blog, isso não é bem assim. Aqui, o importante é criar, mesmo que se recorra a ideias já existentes.

Ao fim ao cabo defendo a ideia que andamos muito sempre influenciados por modas e ciclos que se repetem de tempos a tempos. Sempre que criamos algo parecido com aquilo que já existe, apesar do cunho pessoal, apenas damos a etender que conhecemos a matéria, e que certa onda nos influenciou...

Foi precisamente isso que os meus cunhados, Fernando e Antónia fizeram na sua viagem a Roma. Aproveitaram uma ideia existente, e trouxeram de Itália, um contributo para o meu blog. Em forma de fotografia, com carinho, e assentes na lembrança, forçados na impossibilidade de ter o Fernão Veloso consigo, criaram uma espécie de Fernão Veloso.

Para quem os conhece e tenta imaginar a figura que fizeram, para conseguir criar com uma meia e duas caricas o que aparece nesta curiosa e engraçada fotografia, com certeza uma grande gargalhada soltou.


Muito engraçado. Obrigado pela participação para o blog e parabéns pela originalidade da fotografia, mesmo em frente a um monumento tão bonito. ( Secret message: Fernando e Antónia, um dia destes falamos mais um bocadinho de Roma)

A fechar e já que estamos numa de ideias originais ou não, refiro-me ao Manoel de Oliveira e ao facto de ter ido buscar inspiração ao meu blog, para o título para o seu filme, pois não fiquei muito convencido daquela ideia do Eça de Queiróz, porque apesar de ter 100 anos, em 1902 o Sr. Oliveira ainda não tinha nascido....ou não é verdade?... Ah pois é...termino com mais uma ideia original, ou não… ora vejam lá se adivinham onde fui buscar a ideia.

- Há quem diga que tenho os olhos do boneco….e não é que é verdade…

Abraço de amizade para todos e boas criações ou recriações para os comentários à mensagem.

~ 12 dezembro 2008 1 Deixar Comentário

Da mesma caixinha de brinquedos

Depois da mensagem anterior, achei que seria justo dar fama a mais um brinquedo...


~ 20 novembro 2008 2 Deixar Comentário

Fernão Veloso en Suisse.

À porta da gare de Lausanne, encontramos o primeiro registo do nosso amigo Fernão Veloso. É em Lausanne que se encontra a sede do Comité Olímpico Internacional e a fachada principal da gare, não se faz rogar e deixa a respectiva publicidade bem visível, Lausanne Capital Olímpica.

Lausanne foi fundada pelos Romanos no século IV e encontra-se na parte francófona da Suíça, na margem norte do lago Léman. É a capital do cantão Vaud.

À conta da morte, ou melhor à conta de generosidade (acho que fica melhor) de Gabriel de Rumine, filho de uns príncipes russos, a cidade de Lausanne, viu erguer na “place de la Riponne”, o palácio Rumine. Se o donativo de 1.5 milhões de francos, feitos na altura, implicava a construção de um edifício de utilidade pública, esse objectivo foi claramente alcançado. Actualmente, o palácio de Rumine acolhe 5 museus, além da Biblioteca da Universidade de Lousanne.

No palácio de Rumine, podemos apreciar colecções artísticas e científicas, não só da cidade mas também de todo o cantão Vaud.

No ano de 1980, devido à falta de espaço, a Universidade de Lousanne, foi deslocada para outro local.

O Palácio de Rumine é uma construção neo-renascentista. A sua construção iniciou-se no ano de 1896 e foi inaugurado no dia 3 de Novembro de 1902.

Actualmente a promoção é: - Entre por uma porta e encontre, o Museu de Belas-Artes, o Museu de História e Arqueologia, o Museu Monetário, o Museu de Geologia e o Museu de Zoologia. Se mesmo assim não ficar satisfeito, dê uma voltinha na nossa biblioteca.


Quando se ergue uma cidade à beira de um lago, além de proporcionar uma bela vista, permite também apresentar, como cartão-de-visita, a possibilidade de passeios de barco. A Companhia Geral de Navegação no lago Léman, trata do assunto à troca de uns euros.

Estive a investigar e neste momento, a bordo, decorre o “Foundues Festival”. Deve ser no mínimo, interessante. O lago Léman ou lago de Genebra é o segundo maior lago da Europa Ocidental. O primeiro é o lago Lago Balaton, na Húngria.

A aventura continuou e a próxima paragem foi novamente à beira do lago Léman, a famosa cidade de Montreux, mundialmente conhecida pelo seu famoso festival de Jazz acolheu o nosso amigo e as companheiras de viagem, Susana Calhindro e Ana Teresa, esta última, uma repetente nas andanças do Fernão Veloso.

Além do aclamado festival de jazz, e do rótulo de luxuosa estância turística da Riviera Suíça, Montreux está ligada ao facto de Freddie Mercury, líder dos Queen (informação para os mais distraídos) ter escolhido este local para viver os seus últimos meses de vida.

O encanto das belezas naturais, e a tranquilidade do ambiente da região, fez com que o músico aconselhasse estas paragens, a todos aqueles que procurassem paz de espírito. Foi também em Montreux que a banda gravou seu derradeiro álbum, “Made in Heaven”.

Por isso, motivos mais que suficientes para a inauguração (Novembro de 1996) de uma estátua do artista. A partir dessa data, a peregrinação ao local por parte dos fãs da banda, como seria de esperar, é uma regra.

E agora perguntam vocês… Então, onde está a fotografia do Fernão Veloso, junta da estátua do Freddie Mercury?


Explicação: As características de marinheiro gabarola e aventureiro, descritas na mensagem anterior e justificativas para a atribuição do nome à mascote, sobrepuseram-se à importância da fotografia.

Em vez da fotografia ao lado da estátua, temos umas fotografias malandras junto de temas mais importantes aos olhos de um marinheiro malandro e gabarola. Não é propriamente a “Ilha dos Amores” dos Lusíadas, mas o resultado final, decerto, também foi diferente.

Depois das fotografias com flores e afins, este video com música dos Queen,
vem mesmo a calhar.


A fechar a mensagem, deixo os meus sinceros agradecimentos, à Susana e à Ana, por mais uma boleia ao Fernão Veloso. Apesar da fuga para o jardim das estátuas com gajas nuas, acredito que o boneco tenha tido um comportamento calmo e colaborante… Onde é que eu já ouvi esta expressão?
Parabéns pela originalidade das fotografias e Abraço de amizade para todos.

~ 19 novembro 2008 1 Deixar Comentário

Fernão Veloso

Apesar de ter tido várias sugestões para baptizar a mascote do blog, todas elas bastante válidas, acabei por optar pela escolha do nome, Fernão Veloso.

Fernão Veloso foi um marinheiro português, que acompanhou Vasco da Gama, na viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia. Em “Os Lusíadas” é descrito como um homem de fáceis amizades, aventureiro, bom contador de histórias e gabarola. Aparece no célebre episódio da Ilha dos Amores durante a descoberta e perseguição das ninfas e deusas, na qual gritaria: “Senhores, caça estranha é esta”.

O seu nome ficou ligado ao actual rio de Berg (África do Sul) e a uma ampla baía situada entre Moçambique e Melinde (Quénia), a baia de Fernão Veloso.

Sendo esta mascote, um marinheiro, companheiro e viajante, ao qual estão ligadas as características acima descritas, este nome no meu entender, assenta que nem ginjas.

Por isso está decidido, temos Homem!

Abraço de amizade para todos.

~ 16 novembro 2008 2 Deixar Comentário

Rapidinha #1

Obama é o Homem do momento. Está em tudo o que é televisões e capas de jornais, mas não é por isso, que só devemos falar nele.

John Mccain, que tem demonstrado uma grande gentileza e cordialidade após as eleições, chegou ao ponto de conseguir fazer piadas sobre a sua derrota.

Numa recente entrevista no “Jay Leno show” afirmou que depois da derrota tem “…dormido como um bebé…”.

Dorme 2 horas, acorda e chora… Dorme 2 horas, acorda e chora…

No mínimo curioso, este sentido de humor.

Digno de Registo!

~ 12 novembro 2008 0 Deixar Comentário

De perder a cabeça.

O Templo Maia de Kukulcan, (deus pássaro-serpente) o mais grandioso de todos os templos da civilização maia, encontra-se na cidade arqueológica maia de Chichén-Itzá (na beirada do poço do povo Itza).

Construído de modo a que um sacerdote, que falasse do seu topo, fosse facilmente ouvido pelas multidões aglomeradas na sua base, possui curiosas particularidades acústicas e arquitectónicas.

Quem bater as palmas em frente à fachada sul, ouvirá como resposta, vindo do topo do monumento, o som de um pássaro (o quetzal), momentos depois ouvirá o som de uma cobra oriundo do templo dos guerreiros, situado à esquerda de Kukulcan.




Além deste fenómeno acústico, Kukulcan possui ainda outras preciosidades. Cada face do monumento tem 91 degraus, que se ao seu total somarmos o patamar superior, (91X4+1) perfaz o n.º 365. Naturalmente este número leva-nos a inevitável comparação com o actual número de dias num ano comum.

Nos equinócios da Primavera e do Outono, podemos contemplar outro acontecimento igualmente interessante. À medida que o sol se movimenta a sombra dos patamares é projectada numa das escadarias, formando uns triângulos, que por sua vez representam o corpo de uma serpente, que se desloca até à base, onde se encontra esculpida em pedra, a sua cabeça.





Em Março a serpente parece subir (pôr do sol) e em Setembro parece descer (nascer do sol). Durante cerca de 20 minutos de contemplação, todos se questionam sobre o conhecimento necessário para construir tal engenho. Como reagiriam à sua observação, aqueles que há séculos adoravam o templo?


Na continuação da visita à Riviera Maya, o nosso amiguinho “aterra” em Tulum. Uma pequena cidade arqueológica, situada na costa do Mar das Caraíbas, sudeste do México. Foi a única cidade maia junto ao mar, situada numa escarpa, possui uma vista singular.


Tulum tinha como principal actividade, o seu porto de pesca. A espessa muralha protectora que rodeia este sítio, actualmente em ruínas, atribuiu o nome à cidade, uma vez que a palavra maia Tulum, tem como significado, barreira ou parede.

Tulum é o terceiro sítio arqueológico mais visitado no México.



O bonito mar das Caraíbas...



Localizada a uma distância muito curta de Cancún e Playa del Carmen, mesmo no meio da selva profunda, ou matagal se assim o preferirem, descobre-se Cobá. Muitos são os turistas que passaram perto deste local, mas por uma ou outra razão nunca o visitaram. Uma das possíveis causas, será a construção, apenas em 1970, de um acesso melhor à Zona.


Com 42 metros de altura Nohoch Mul, apresenta-se como a principal atracção da cidade.
Cobá teve um importante destaque no comércio da civilização Maia, uma vez que acredita-se que era o entroncamento de cerca de 40 caminhos maias, chegou mesmo a ser rival de Chichen-Itza. Possui um observatório astronómico, uma pequenita “pirâmide”, logo à entrada da zona arqueológica e um campo de jogos para o denominado jogo da bola (talvez o actual futebol). Segundo consta, os jogadores que perdiam o jogo, também perdiam a cabeça, eram decapitados! Aqui não haviam chicotadas psicológicas… acho eu… Será que também cortavam a cabeça ao treinador? E ao preparador físico? E aos dirigentes… Bolas, não quero nem pensar…

OBS. Os Ingleses que me perdoem, mas se os Maias construíram todo um vasto império apoiado em credíveis bases de conhecimento, facilmente inventavam o futebol….


A visita a este local é ideal para os amantes das caminhadas, durante 4Km, é possível encontrar várias ruínas no meio da densa vegetação.


Caso não gostem particularmente de andar a pé, sempre podem alugar uma bicicleta. No caso do nosso amigo, não foi preciso andar a bicicleta, nem muito menos a pé, a simpática Mafalda tratou de tudo e prova disso, são estas bonitas fotos.

Viva México, Viva Mafalda.

Abraço de amizade para todos.

~ 29 outubro 2008 4 Deixar Comentário

Há já muito tempo que nesta crise o ar se tornou irrespirável

Na esperança de não tornar este blog, num blog apenas com fotografias de viagens feitas por um certo bonequinho, que já começa a irritar e a despontar alguma inveja, devido à quantidade de destinos já coleccionados, decidi escrever uma mensagem um pouco mais aborrecida, mas talvez também com um pouco mais de conteúdo.

A conhecida crise, anunciada por alguns profetas da economia, está a fazer estragos por todo o lado. Não e só em Portugal que se estão a sentir os efeitos deste acontecimento, no resto da Europa e Estados Unidos da América, também se sofrem ondas de choque.

Foi precisamente nos E.U.A que o efeito dominó começou, (se encontrasse o tipo que empurrou a primeira peça, espetava-lhe, no mínimo, dois tabefes), Subprime! Dizem eles… Enfim… à conta disso anda quase tudo endividado até ao pescoço. Deveria ser mesmo assim? Deveriam os Americanos e as suas acções influenciar tanto os acontecimentos na Europa?

Acho que está mais na altura da U.E. (Unidade na Diversidade, é o nosso lema) fazer jus ao nome de “Velho Continente” e começar a pensar em soluções que permitam que o nosso barco não se afunde, cada vez que há uma tempestade na América. Não digo voltar as costas ao Tio Sam, mas ficarmos tão dependentes de quem vai ocupar o lugar na Casa Branca, é impensável. Por acaso estou muito curioso para saber se a América profunda, ainda é racista, e à conta disso vai deixar Obama em 2º lugar, vamos ver… (4 de Novembro).

Obs. Apesar de muitos acharem Economia um tema maçador, eu não o acho. Gostava da disciplina no Secundário, tinha uma professora fantástica que marcava sempre no 1º dia de aulas os teste, para o dia seguinte aos feriados…não me lembro de todos, mas posso afirmar com 100% de certeza que durante 3 anos consecutivos, fiz teste de Economia no dia 2 de Maio…Nunca havia hipótese de dizer que não havia tempo para estudar. Para mim, o dia do trabalhador, ficará para sempre associado ao estudo.

Continuando… Acredito que este acontecimento, tem levado muita gente a pensar na vida, a fazer contas ao dinheiro gasto indevidamente e sobretudo a meditar sobre o necessário e o supérfluo… Para nos sentirmos bem, é mesmo preciso ter 25 pares de sapatos, um belo LCD na sala e um carro janota estacionado à porta de casa? Pensem bem nisto. Mais uma vez digo, não sou hipócrita ao ponto de afirmar que não gostava de ter uma televisão nova, ou um carro janota, mas também acho que se não pensasse naquilo que escrevo e digo, jamais publicaria uma mensagem, onde afirmo que gosto de gastar alguns dias de férias na Costa da Caparica…A propósito, há dias mostrei a mensagem com as fotografias da costa a uma pessoa amiga, que me perguntou “ Que praia bonita é essa? Senti-me tão bem…

A crise andar ai! (e pá anda ai o Antrax, private joke) mas cá para mim isto é como o nosso Biorritmo… é por ondas... Agora a maré está cheia, mas vai vazar... e isto vai melhorar. Acreditem. Como já perceberam sou um optimista. Além disso, sou também um adepto do intemporal e valioso, Senso Comum, por isso termino com uma sugestão de alterção ao provérbio “O que não nos mata, apenas dos deixa mais fortes”. Cá p'ra mim, durante estes dias, seria melhor dizer “O que não nos mata, apenas nos deixa mais fortes, mas infelizmente também com menos euros…”

Não há-de ser nada. Abraço de amizade para todos.

P.S.- Apesar da crise, a mascote vai dar uma voltinha à Suíça, e acreditem que não falo da Pastelaria.

~ 18 outubro 2008 0 Deixar Comentário